Em 2021, realizamos a 19ª Jornada Pinhole Day Belém. Com o tema Contar Histórias queremos tanto lançar luz às nossas memórias e afetividades, como narrar o tempo presente como forma de vislumbrar perspectivas futuras. Ter sempre a possibilidade de contar mais uma história.

Um ano após o encerramento das atividades presenciais no casarão sede da Fotoativa por conta da pandemia Covid19, realizaremos pelo segundo ano consecutivo o Pinhole Day Belém de forma totalmente online e em rede.

São lives e bate-papos com artistas, educadores e gestores culturais. Além de um convite para você, que está ai lendo esse texto agora, a contar a sua história e marcar a gente:

#contarhistoriaspinholeday2021




Programação Oficial

Pinhole Day Belém 2021 “Contar Histórias”



live realizada em 17 de abril de 2021
abertura com Irene Almeida e Camila Fialho


Nos dias 21 e 22 de setembro de 2015 dentro da Unidade Pedagógica Santo Antônio, anexo da EMEIEF Milton Monte, realizamos a atividade de experimentação do Laboratório de Fotografia Pinhole (fotografia artesanal feita a partir de câmeras de tubo de filme fotográfico com apenas um furo de espinho de pupunheira) com todas as turmas desta. A ação visava incitar nos estudantes e funcionários a compreensão do processo de pesquisa imagética como fundadora do conhecimento sobre arte (crítica - reflexão) - tivemos como referência o trabalho "A Folha da Cidade" da artista Paula Sampaio - e em arte (produção-reflexão) a partir da prática pinhole. Contamos com o apoio da Associação Fotoativa na realização dessa atividade. Ao todo foram 438 imagens produzidas explorando temas como: A Ponte, A Seringueira, A Horta Escolar, A Escola, A Igreja, O Rio e Os Barcos. Os estudantes e funcionários conjuntamente foram induzidos a observar a luz, a contar o tempo, a anotar as referências e a observar os "resultados" como possibilidades de se compreender o processo para além dos "erros" e "acertos".









Adriele Silva da Silva. Belém/PA, 1987. Mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal do Pará. Enquanto educadora do ensino formal, atua na Secretaria Municipal de Educação de Belém desde 2013. Foi coordenadora do Núcleo de Formação e Experimentação da Associação Fotoativa, instituição sem fins lucrativos e de educação não-formal, entre 2013 e 2017, mesma instituição que assumiu a função de Diretora Administrativa entre 2017 e 2018. Atuou como produtora independente nos projetos Água Mídia Locativa, Projeto Circular Campina Cidade Velha, Projeto Interurbano, Projeto Tradições Amazônicas, entre outros. Suas pesquisas versam sobre territórios, educação, arte, infância, processos de cuidado.

live realizada em 20 de abril de 2021, às 19 horas









Lucía Nigro é mestra em Educación Primaria, tallerista de expresión plástica, com diploma em Gestión Cultural pela Universidad Católica de Córdoba, Argentina. Participa em projetos educativos e artísticos em ONG, projetos expositivos e Museus. Desde 2016 coordena a área Educativa do Centro de Fotografía de Montevideo, Uruguai.


Martín Pérez nasceu em Montevidéu em 1984. Mestre em Artes no PPGARTES-UFPA, é formado como Bacharel em Artes pela UDELAR (Montevidéu, Uruguai). Sua produção fotográfica centra-se no trabalho com artistas cênicos, com os quais elabora diferentes trabalhos na orbita da ficção. Em Belém participou da exposição “Belém: ressacas, heranças” no VII Prêmio Diário Contemporâneo de fotografia, da exposição “Alfabeto de ficções” do Núcleo de Pesquisa da Associação Fotoativa no marco do projeto A palavra é o Limite e a exposição individual “A Cidade”, como resultado da Bolsa de Pesquisa e Experimentação SEIVA da Fundação Cultural do Pará.


live realizada em 22 de abril de 2021, às 19 horas


Lançameto de publicação Fotografía estenopeica: prácticas y reflexiones, da coleção Cuadernos Educativos do Centro de Fotografia de Montevideo, Uruguai. Neste encontro, participarão os autores na poblicação Miguel Chikaoka (BR/Fotoativa) e Alejandra Marín (AR/CdF), junto a Daniel Sosa (UY/CdF) e Lucía Nigro (UY/CdF).









Link para acesso à publicação:
https://issuu.com/cmdf/docs/cuaderno_estenopeica_issuu 

Convidados:
Alejandra Marin (AR)
Miguel Chikaoka (BR/Fotoativa)
Lucía Nigro (UY/CdF)
Daniel Sosa (UY/CdF)


live realizada em 24 de abril de 2021, às 16 horas


Contar e ouvir histórias é parte fundadora de todas as culturas, um modo de transmissão de experiências e visões de mundo, um modo de estabelecer contatos e identificações. Narrar as experiências vividas é um instrumento importante de elaboração do presente e projeção do futuro, tanto para quem narra quanto para quem escuta. Ao narrar podemos elaborar as experiências de forma que elas ganhem outros sentidos. Narrar é ainda a forma mais poderosa de imaginar. Precisamos, mais do que nunca, imaginar outras imaginações.









Tatiana Altberg
é artista visual com um trabalho que está na intersecção das artes visuais, das ciências sociais e da educação. Articula a fotografia com múltiplos procedimentos de criação de narrativas em projetos colaborativos, com intuito de provocar uma reflexão crítica e sensível, por parte daqueles que participam dos projetos, a respeito de si e do seu entorno, de forma a expandir seus territórios existenciais. Publicou os livros Sí por Cuba e Quem eu acordei hoje? Criou, em 2003, o projeto Mão na Lata em parceria com a Redes da Maré, que desde então têm participado de exposições, seminários e publicações entre elas Cada dia meu pensamento é diferente e Mão na Lata e Berro d'água.


live realizada em 25 de abril de 2021, às 9 horas


obs - cu - ra: a janela e a ressignificação do espaço em tempos de pandemia & a socialização da experiência poética a partir da câmera pinhole
Bruno Alencastro apresenta suas reflexões a partir do projeto Obs-cu-ra. Uma série concebida pelo fotógrafo Bruno Alencastro desde a janela do 4º andar do apartamento onde vive. De lá, seguiu para as residências de mais 80 fotógrafos(as) de 24 países que aceitaram transformar suas casas em câmeras obscuras de grande formato e capturaram a vida em tempos de pandemia. Cada qual com a sua singularidade. Conquistas e perdas. Anseios e privilégios. Medos e esperanças.

A socialização da experiência poética a partir da câmera pinhole
Alexandre Sequeira. A opção pelo registro de imagens a partir de uma câmera artesanal, por vezes, reúne e confunde questões de ordem técnica, conceitual, ética e política. Lanço mão de um trabalho artístico de natureza colaborativa desenvolvido por mim em parceria com Jefferson Oliveira e Tayana Wanzeller (no qual utilizamos câmeras Pinhole), para tecer considerações sobre o quanto essas questões não apenas se incorporam, mas assumem uma posição determinante tanto nos resultados alcançados, como também – e principalmente, em todo o processo de criação".









Bruno Alencastro. Especialista em narrativas visuais com experiência em fotografia, vídeo e produção de conteúdo digital. Mestre em Comunicação pela Unisinos, professor nas graduações de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Design e Fotografia, entre 2014 e 2018. Em 2018, concluiu a especialização Fotojornalismo e Fotografia Social no Centro de Fotografía y Medios Documentales de Barcelona - CFD BARCELONA. Atualmente, é Diretor de Fotografia na Canarinho - Agência de Conteúdo (RJ). De 2010 a 2018, foi repórter fotográfico nos jornais Sul 21, Correio do Povo e Zero Hora - onde também exerceu o cargo de Editor de Fotografia.

Alexandre Romariz Sequeira. 1961. Belém-Pa. Artista visual, é Doutor em Arte pela UFMG e professor na graduação da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal do Pará e do programa de pós-graduação em Artes do Instituto de Ciências da Arte ICA/UFPa. Desenvolve trabalhos que estabelecem relações entre fotografia e alteridade social tendo participado encontros de Fotografia, Seminários e Exposições no Brasil e exterior. Tem obras no Espaço Cultural Casa das 11 Janelas/PA, Coleção Pirelli/MASP, Museu de Arte do Rio/MAR, Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, Museu da Fotografia/CE e Coleção de Fotografia da Associação Brasileira de Arte Contemporânea/ABAC.



live realizada em 25 de abril de 2021, às 17 horas


Simone Wica apresenta projetos desenvolvidos no Sesc Pompeia (uma exposição específica sobre pinhole, em 2004 e todo o desdobramento educativo da programação integrada dessa exposição) e depois no Sesc Ipiranga (o Observatório, quando um container se transformou num laboratório-câmera onde aconteceram diversos cursos de fotografia).

Simplesmente Pin-hole: entre a potência e a essência
O que nos é dado aprender e apreender mirando um orifício imaginário flutuando no espaço-tempo em que estamos imersos ? Um relato reflexivo sobre o que aprendi com os experimentos e as práticas compartilhadas da fotografia pinhole.









Simone Wicca
é bacharel em Fotografia pelo Centro de Comunicação e Artes - SENAC (2002), mestra (2019) e doutoranda em Poéticas Visuais pelo Instituto de Artes da Unicamp (2019). Pesquisa e ensina fotografia desde 2002. De 2004 a 2010 formatou e orientou os cursos de fotografia no Sesc Pompeia além de organizar a programação fotográfica nas Oficinas de Criatividade. Em 2014 criou o LABici, laboratório sobre uma bicicleta para revelação de fotografias PB ao ar livre (parceria com Roger Sassaki e Guilherme Maranhão). Em 2015 elaborou no Sesc Ipiranga o projeto Observatório, quando um container foi transformado numa grande câmera fotográfica com um laboratório PB em seu interior no qual aconteceram diversas oficinas de fotografia. Reside e trabalha em São Paulo.


Miguel Takao Chikaoka (Registro SP 1950). Fotógrafo. Estuda engenharia na Universidade de Campinas, formando-se em 1976. Nos três anos seguintes, freqüenta a École Supérieure de Mécanique et Électricité de Nancy (França). De retorno ao Brasil, instalou-se em Belém (PA), onde atua como correspondente das agências F4 (entre 1981 e 1991) e N-Imagens (1991/1994). Desenvolve em paralelo intensa atividade didática, de curadoria e de promoção de eventos fotográficos, que faz dele uma das figuras seminais da fotografia na região norte do país, responsável por projetos de profunda influência local, como a oficina Fotoativa (1983/1994) e o sistema alternativo de exposições em praça pública Foto-Varal. É coordenador da 1ª e da 2ª Mostra Paraense de Fotografia, realizadas em 1982 e 1983, e diretor de assuntos culturais do Grupo Foto Pará, entre 1984 e 1986.

































Associação Fotoativa
desde 1984 © 




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Sábado | 9h às 13h

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